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Neurodesign: impactos no futuro das embalagens

Qual o segredo para uma embalagem ou um produto se destacarem entre uma infinidade de opções? Gosto, preço, qualidade, qual variável é mais relevante na escolha? O neurodesign, assim como o neuromarketing, tenta responder a estas perguntas e desvendar outras dúvidas de como o cérebro funciona no processo de decisão de compra. 

 

Há alguns anos, a Forbes indicou que “As ondas cerebrais não mentem”. Isso significa que, ao usar pesquisas neurocientíficas, as empresas estão obtendo informações mais relevantes e vitais sobre determinados projetos ou produtos, compreendendo as interações e emoções atividades no consumidor. Na maioria das vezes, a tomada de decisão é inconsciente, e somente agora o design está descobrindo isso e a importância de utilizar a criatividade para acelerar esse processo.O mercado clama por novas soluções, que priorizem informações tangíveis, claras e objetivas, capazes de afetar nossas emoções.

 

O neurodesign identifica aspectos de design e objetos físicos ou virtuais associados às áreas específicas do cérebro que determinam se algo é mais atraente ou impactante, gerando uma motivação diante de determinado estímulo visual. Pode ser considerado parte da “neuroestética”, que estuda os mecanismos cerebrais das avaliações estéticas responsáveis pelo prazer e pela beleza diante de um determinado produto ou embalagem. 

 

A ativação do córtex órbito-frontal (ligado à apreciação da beleza) sinaliza que o engate do sistema de recompensa, o sistema neural que nos motiva a atingir metas, é ativado, o que faz com que estejamos aptos a pagar um preço elevado para adquirir um determinado produto devido ao sucesso da embalagem desenvolvida e pensada estrategicamente para influenciar estas conexões cerebrais. Basta pensar no iPhone: tirá-lo da caixinha dá uma sensação de prazer, né? Isso não é em vão e está relacionado com todas as conexões cerebrais desencadeadas. 

 

O design da embalagem merece atenção. Os recipientes passam a ter sua própria beleza, estimulando diversos sentidos, como tato, olfato e visão, e as pessoas tendem a inclusive guardar essas embalagens como recordação. Ao se conhecer esses mecanismos, é possível antecipar as reações dos consumidores, criando-se produtos e embalagens de sucesso.